quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Watch2pay já está em testes em São Paulo e pode ser utilizado da mesma maneira que o Bilhete Único






A Rede Ponto Certo, maior companhia de recarga do Bilhete Único de São Paulo, traz para o Brasil o primeiro relógio de pulso que permitirá efetuar pagamento das passagens com um único gesto: basta encostar o dispositivo no leitor e a operação será efetuada.

O relógio possui um chip (mifare) com as mesmas funções do cartão de pagamento, com o charme de um dispositivo moderno e de fácil acesso, pois estará sempre no pulso do usuário. Já em teste em São Paulo, foi apresentado pelo secretário de transportes Jilmar Tatto em novembro. As cidades de Recife e Ribeirão Preto também estão testando o dispositivo.

Em 30 dias devem chegar ao Brasil as primeiras 5.000 unidades do relógio, que pode ser utilizado da mesma maneira que o Bilhete Único e recarregado em qualquer ponto da Rede Ponto Certo na capital paulista, além de outras redes credenciadas. Inicialmente, o Watch2pay será vendido em lojas virtuais, com preço sugerido de R$ 230.

“Este dispositivo pode no futuro comportar outras carteiras do interesse da prefeitura, voltados para os usuários do sistema, pois conta, por exemplo, com aprovação mundial para uso também como cartão de débito”, diz Nelson Martins, presidente da Rede Ponto Certo.

A criação do Watch2pay é da empresa austríaca Laks, líder na fabricação de relógios inteligentes. A Rede Ponto Certo será a primeira parceira da Yellowgreen – empresa brasileira de tecnologia de serviços, que tem exclusividade para distribuir o relógio na América Latina.

Países, como Turquia, Inglaterra, Rússia e Polônia já adotaram o watch2pay como meio de pagamento. Nestes países, o relógio utiliza chips Mastercard PayPass integrado com a função transporte.


Fonte: Rede Ponto Certo


Via Tecmundo
Encontrado no Fórum Anti-NOM

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sei que ainda existe muita gente a duvidar da capacidade do governo de estuprar toda e qualquer liberdade remanescente. Até a da Polícia Federal. Pois bem, cerca de 40 policiais federais, cansados do abuso não solicitado, resolveram se manifestar.



Grupo está na porta da Superintendência Regional, no Gutierrez; categoria afirma que precisa informar ao governo quais políticos está investigando



Policiais colocaram gelo em seus distintivos para fazer uma menção a ação do governo com a categoria. manifestação policiais federais congelamento combate corrupção governo



Por Fernanda Viegas

Cerca de 40 policiais federais estão concentrados na porta da Superintendência Regional da Polícia Federal em Minas Gerais, no bairro Gutierrez, na região Oeste da capital, para uma manifestação contra o que a categoria chama de “congelamento” da corporação, na tarde desta quarta-feira (4).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais, Rodrigo Porto, está acontecendo um controle político das investigações feitas pela polícia federal. “A gente está querendo alertar a população para o congelamento da Polícia Federal. Os indiciamentos sobre lavagem de dinheiro caíram cerca de 90% de 2007 para 2013. o governo federal está querendo congelar e para isso estão criando racha entre os policiais valorizando uma pequena categoria de 15% e não valorizam o restante. E não é só financeiramente, mas de não oferecer curso e não dar expectativa de melhoria”, criticou.

 Ainda segundo a categoria, menos verba está liberada para as operações de inteligência. “O foco da polícia que seria o combate a corrupção parou. E temos que fazer o registro para o governo dos políticos que estamos investigando”, contou Porto.

Segundo o Sindicato, o movimento também acontece em Brasília (DF). Pela manhã, o grupo panfletou na praça Sete, no centro da capital, junto com policiais civis.

Até o momento, a Polícia Federal em Minas Gerais não se manifestou sobre o protesto. O protesto foi encerrado por volta das 16h30, de acordo com o Sindicato.


Dados


A Federação Nacional dos Policiais Federais divulgou números que, segundo eles, apontam o desinteresse do governo em combater a corrupção.

- Em relação aos indiciamentos pelos crimes de quadrilha ou bando (artigo 288 do Código Penal), geralmente relacionados ao crime organizado, a atuação da PF despencou de 4.941 indiciados em 2007, para apenas 759 em 2013, até o mês de novembro;

- Em relação ao combate aos crimes de peculato, apropriação ou desvio de recurso público por servidor (artigo 312 do Código Penal), nos últimos sete anos a queda também foi expressiva, de 1.085 indiciados em 2007, para 185 em 2013, até o final do mês de novembro;

- Outra modalidade de crime de colarinho branco é o emprego irregular de verbas públicas (artigo 315 do Código Penal). Durante o período analisado, de 31 indiciamentos da PF em 2007, em 2013 houve um, até novembro;

- Exigir propina é definido no Código Penal pelo termo Concussão (crime do artigo 316). No início do período houve um aumento no número de indiciados, mas nos anos seguinte houve uma queda de 102 indiciados em 2008 para apenas 14 em 2013;

- Em relação ao crime de corrupção passiva (aceitar propina, conforme artigo 317 do Código Penal), houve uma evolução entre 2008 e 2009, chegando a 971 indiciados, mas então ocorre uma queda, chegando a apenas 78 indiciados em 2013, até novembro;

- No período analisado os prefeitos corruptos têm razão para comemorar. A queda o número de indiciados pela PF, através do Decreto-Lei 201/67, nos crimes de responsabilidade de prefeitos, caiu de 826 em 2007 para apenas 102 em 2013, até o final de novembro;

- Os dados oficiais de indiciados pela Polícia Federal no combate aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na Lei 7492/86, acompanham os demais. Numa queda de 1504 indiciados em 2007, em 2013 foram apenas 210 até o final de novembro;

Durante o período analisado, também há queda no número de indiciados da PF pelos crimes de lavagem de dinheiro, previstos na Lei 9613/98. Em 2007 foram 1085 indiciados, e em 2013 foram apenas 123 até novembro de 2013.


Fonte: Jornal O Tempo

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

NOTA: Acessando o artigo original na página do L.A. Times é possível ouvir alguns trechos das entrevistas dos policiais. Não foi possível incorporá-los na postagem.

O grande artigo mostra bem a espécie policial que a "nova ordem mundial" precisa.




Apesar de investigações sobre o passado que revelaram delitos, incompetência ou mau desempenho, o departamento ainda contratou dezenas de candidatos com problemas em 2010, mostram os registros internos.


Por Robert Faturechi e Ben Poston


Tradução: Brasil Que Pensa


O Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles econtratou dezenas de oficiais, embora os investigadores do passado tenham descoberto que eles haviam agido com má conta grave em serviço ou fora dele, mostram os arquivos do xerife.

O departamento fez as contratações em 2010 depois de assumir patrulhas de parques e prédios do governo a partir de uma força policial pouco conhecida do Condado de LA. Oficiais da agência "deram o primeiro tiro" em novos empregos com o Departamento do Xerife. Os investigadores deram-lhes testes no detector de mentiras e pesquisaram a fundo seus históricos de emprego e vida pessoal.

O Times revisou os arquivos internos de contratação dos funcionários, que também continham entrevistas dos candidatos gravadas por investigadores do xerife.

No fim das contas, cerca de 280 policiais do condado ganharam empregos, incluindo candidatos que haviam disparado acidentalmente suas armas, fizeram sexo no trabalho e solicitaram prostitutas, os arquivos mostram.

Em quase 100 contratações, os investigadores descobriram evidências de desonestidade, tais como dar declarações falsas ou falsificar registros policiais. Pelo menos 15 foram pegos enganando nos exames de polígrafo do próprio departamento.

Vinte e nove desses empregos dados tinham anteriormente sido demitidos ou pressionados a renunciar de outras agências da lei devido a preocupações quanto a problemas de má conduta ou desempenho no local de trabalho.

Quase 200 foram rejeitados em outros órgãos por causa de mau comportamento no passado, falhas nos exames de admissão ou outros problemas.

Vários daqueles com má conduta no passado foram acusados de delitos desde que entraram para o departamento, incluindo um policial que deixou o emprego após disparar sua arma de serviço durante uma contenda no lado de fora de um restaurante fast-food.

David McDonald foi contratado, apesar de admitir aos investigadores do xerife que teve um relacionamento com uma garota de 14 anos de idade, a quem ele beijou e apalpou. Ele tinha 28 na época.

"Eu estava apaixonado", disse ele em uma entrevista para o Times. "Eu não estava sendo um cara mau."


McDonald havia sido demitido do Departamento do Xerife do Condado de Santa Clara  em meio a alegações de ter usado de força excessiva em prisioneiros. Um colega policial contou a um supervisor que não queria trabalhar com McDonald porque ele assediava detentos.

Oficiais do Xerife do Condado de LA  fizeram dele um agente penitenciário, uma decisão que surpreendeu até mesmo McDonald.

"Como você pode me colocar de volta nas prisões, quando eu já tinha um problema lá?" McDonald disse ao jornal.



David F. McDonald
Idade: 53 anos
Contratado como: carcerário


Um colega da polícia pediu para não trabalhar com McDonald porque disse que McDonald assediava presos, chamando-lhes de nomes. Questionado por um supervisor como ele achava que os presos devem ser supervisionados, McDonald disse: "Bem, como Clint Eastwood, diga-lhes o que fazer e eles o fazem, ou então..."



Desde que foi contratado pelo Departamento do Xerife do Condado de LA, McDonald disse que foi disciplinado em relação ao uso de força física em um preso. "Eles querem que você seja mais melosas", disse ele sobre a disciplina. "Sempre que você for agredir um preso, tem que chamar um supervisor primeiro."

Depois que os oficiais do xerife souberam que o Times teve acesso aos registros, abriram uma investigação criminal para determinar quem os tinha vazado. Eles também disseram que iriam analisar se alguns candidatos foram indevidamente contratados. O sindicato que representa os policiais tentou sem sucesso obter uma ordem judicial para bloquear a publicação de informações dos arquivos.

Os registros fornecem um olhar raro das decisões de contratação no maior departamento de xerife do país, uma agência obstinada nos últimos anos por uma série de escândalos relacionados com o abuso policial e policiamento racialmente preconceituoso.

Os arquivos de contratação do departamento detalham alegações comprovadas e não comprovadas de má conduta com base em informações de antigos empregadores, parceiros amorosos e outros. Os arquivos também documentam quando os candidatos foram presos ou acusados dos crimes alegados mas não condenados. Um novo contratado foi acusado de agressão "com pose de autoridade", e outro foi preso por agressão com intenção de assassinato e estupro.

O Times, contudo, focou a análise nas alegações que haviam sido provadas em tribunal, sustentadas por investigações no local de trabalho ou em casos em que os próprios candidatos admitiram a transgressão aos investigadores do xerife.

O Times tentou entrar em contato com todos os novos contratados através de visitas às suas casas, ligações telefônicas ou por e-mail. Mais de um terço concedeu entrevistas ou se recusou a comentar. Os demais receberam os inquéritos, mas não responderam. Alguns não puderam ser localizados. Dos que responderam, alguns contestaram os conteúdos em seus arquivos. Outros caracterizaram problemas do passado como erros cometidos há muitos anos que não refletem como eles são qualificados para trabalhar na aplicação da lei hoje.

Especialistas na aplicação da lei disseram que a contratação de policiais com antecedentes problemáticos solapam a integridade do departamento.


"Eu tinha a impressão de que as pessoas com antecedentes assim não estavam sendo contratadas."

- Edward Rogner, um comandante aposentado do Departamento do Xerife.


"Policiais são mantidos num padrão superior ao membro comum da sociedade, porque nós temos que ser capazes de confiar neles", disse Edward Rogner, um comandante aposentado do Departamento do Xerife que esteve envolvido nas decisões de expansão mas não de contratações.

Quando lhe foi dito sobre as descobertas do Times, Rogner acrescentou: "Eu tinha a impressão de que as pessoas com antecedentes assim não estavam sendo contratadas."

O xerife Lee Baca se recusou a comentar, mas seu porta-voz disse que Baca não estava ciente que pessoas com tais antecedentes foram contratadas.

Antes que soubesse da investigação do jornal, Baca havia dito a repórteres do Times que as pessoas com antecedentes de violência ou desonestidade não têm lugar na aplicação da lei.

Ele disse que não deveria ser dada uma segunda chance aos candidatos que haviam sido demitidos de outros órgãos, e que ele não iria contratar candidatos com histórico de conduta sexual ilegal.

"Os homens que pegam as mulheres e as usam como um objeto sexual estarão sempre contra a minha ira", disse ele.

Como policial do condado, Ferdinand Salgado tinha acabado de sair do trabalho quando foi detido por suspeita de solicitar uma prostituta, que na verdade era uma policial disfarçada, em um estacionamento da Yum Yum Donuts em El Monte.

Segundo as autoridades, ele sorriu para ela, perguntou por sexo oral e marcou um encontro com ela em um motel.


Ferdinand C. Salgado
Idade: 52 anos
Contratado como: carcerário


Durante a investigação do xerife dos antecedentes, foi concluído que ele tentou manipular os resultados do teste do polígrafo, controlando sua respiração, uma tática comum usada para manipular o resultado do teste. Ele negou, mas admitiu saber de um memorando que circula entre seus colegas sobre as técnicas de trapacear.




Ele implorou por uma acusação menor de perturbar a paz. Durante a entrevista ao Departamento do Xerife, ele negou ter dito alguma coisa para a mulher.

"Eu não estou 'comprando' isso", um investigador disse a ele depois de analisar o relatório da polícia. "Você sabe que não está me dizendo a verdade."

Salgado, que foi contratado como guarda penitenciário e, desde então, deixou a agência, não era o único com uma condenação em seu histórico.

Os registros mostram que quase 30 outros contratados foram condenados por condução em embriaguez, agressão ou uma variedade de crimes mais leves. Cerca de 50 revelaram aos investigadores de antecedentes crimes como pequenos furtos, solicitação de prostitutas e violência contra cônjuges.

Um contratado contou aos investigadores ter tido contato sexual impróprio com duas crianças quando adolescente.

Em outro caso, Linda Bonner foi ganhou o emprego depois de revelar que usou sua arma emitida pelo departamento para atirar no marido enquanto ele fugia dela durante uma discussão. Ele não foi atingido; teve sorte que estava correndo em ziguezague, disse ela aos investigadores, porque se não o final "teria sido muito diferente."


Linda D. Bonner
Idade: 63 anos
Contratada como: carcerária


Ela disse aos investigadores que entrou em uma briga com seu então marido, que deu um tapa no rosto. Ela disse aos investigadores que ela entrou em uma briga com seu então marido, que lhe deu um tapa no rosto. Ela disse a eles que pegou sua arma de serviço na bolsa e atirou contra o marido quando ele fugia dela.





Uma oportunidade de expandir


Cerca de quatro anos atrás, uma força policial do Condado de Los Angeles pediu que o Gabinete de Segurança Pública fosse dissolvido. Suas atribuições — patrulhar edifícios do condado, parques e hospitais — foram entregues ao Departamento  do Xerife de 18.000 pessoas, num esforço para economizar dinheiro.


O departamento do xerife não era obrigado a contratar nenhum dos ex-policiais do condado, disseram as autoridades.

O órgão acabou contratando cerca de 280.
A maioria foi contratada como policiais ajuramentados, enquanto outros foram contratados como assistentes de custódia no conturbado sistema penitenciário do departamento, guardas de segurança ou para outros cargos de nível inferior.

O então segundo-comandante [second-in-command] de Baca, Larry Waldie, e um pequeno círculo de assistentes, foram responsáveis ​​por examinar os candidatos.

Waldie, agora aposentado, disse que pessoalmente analisou muitos dos arquivos dos candidatos. Ele disse que não tinha conhecimento de quaisquer contratações com históricos de má conduta significativos.


"Precisávamos ter razões graves para não contratá-los."

- Ex-subxerife do Condado de Los Angeles Larry Waldie


Apresentado a algumas das descobertas do Times, Waldie disse: "Essa informação não foi trazida para mim... Não me lembro especificamente de qualquer um desses, então não me pergunte mais." Waldie então disse que ele e seus assessores estavam sob "pressão significativa" do Conselho de Supervisores do condado e outros funcionários para contratar tantos oficiais do condado quanto possível.

"Precisávamos ter motivos graves para não contratá-los", disse Waldie.


Ex-subxerife do Condado de Los Angeles Larry Waldie, fotografado em 2004. (Los Angeles Times)


Xerife do Condado de Los Angeles Lee Baca (Irfan Khan / Los Angeles Times)



Um porta-voz do condado negou o relato de Waldie, dizendo que o Conselho de Supervisores "clara e enfaticamente" disse ao Departamento do Xerife para só contratar os candidatos que atingiam os padrões de contratação da agência.

Registros internos do Departamento do Xerife analisados pelo Times mostram que o sindicato que representa os ex-policiais do condado também fazia lobby para Waldie contratar membros específicos, incluindo alguns que haviam tido má conduta grave durante suas carreiras. As diretrizes de contratação do departamento dão às autoridades ampla liberdade para empregar pessoas com históricos de mau comportamento, de acordo com os registros e entrevistas.

As regras específicas são confidenciais para prevenir candidatos de adaptar suas respostas para atender às diretrizes. Um ano antes do processo de contratação da polícia do condado, o monitor de civis [civilian monitor] do Departamento do Xerife havia critidado as autoridades pelas frouxas diretrizes de contratação durante uma campanha de recrutamento anterior.

Uma gravação de uma entrevista de antecedentes sugere que o departamento fez acomodações especiais para os policiais do condado.

Na gravação, um investigador do xerife diz a um candidato que foi pego trapaceando no exame de polígrafo que normalmente isso teria significado "adeus, 'já era', não há uma segunda chance." O investigador, então, disse ao candidato que ele e outros suspeitos de trapaça poderiam não ser desclassificados "como um favor porque, você sabe, é a aplicação da lei."
O candidato acabou por ser contratado.




Novas alegações


É difícil avaliar o desempenho dos novos contratados porque os registros pessoais de aplicação da lei na Califórnia não estão disponíveis para o público. Mas entrevistas e registros revistos pelo Times mostram que vários policiais contratados em 2010 sofreram novas alegações de má conduta. Gary Esquibel foi suspenso como um oficial de polícia do condado por não parar um colega de usar força excessiva e deixar de relatar o incidente. Ainda assim, o Departamento do Xerife contratou-o como policial ajuramentado. Desde então ele já foi acusado de não fazer nada enquanto três detentos batiam em outro violentamente, de acordo com os registros do tribunal.


Gary J. Esquibel
46 anos de idade
Contratado como: xerife


Os investigadores de antecedentes do Xerife concluíram que ele estava usando "contramedidas" — táticas que visam manipular os resultados do teste. Esquibel negou. Ele foi suspenso por 20 dias, em 1996, por não ter impedido um outro policial de usar de força excessiva e por não relatar o ato.



O departamento está investigando estas alegações, que vieram à tona durante um julgamento criminal dos acusados ​​no espancamento. Esquibel não quis comentar. Os operadores de polígrafo do xerife descobriram que o policial do condado Desmond Carter estava enganando quando lhe foi perguntado sobre seu envolvimento em brigas domésticas. Concluíram também que ele tentou manipular os resultados do teste de polígrafo.

Ele
"durou" três meses como policial ajuramentado. Um motorista que bateu no carro de Carter num estacionamento do McDonalds
começou a dirigir antes que eles terminassem de resolver a questão, de acordo com um memorando da promotoria. Carter, que não estava em serviço, sacou sua arma de serviço e atirou várias vezes no carro do homem, uma das quais atingiu a parede de uma empresa nas proximidades. 

Carter disse quedisparou a arma depois de ter sido arrastado 15 pés pelo carro do homem, mas os investigadores não encontraram nenhuma evidência de que suas roupas foram danificadas ou de que foi ferido, escreveram os promotores. O procurador do distrito não o acusou de um crime, mas o Departamento do Xerife o demitiu. Carter não respondeu às perguntas do Times deixadas com seu advogado.

 
Desmond Carter
Idade: 38 anos
Contratado como: xerife




Os investigadores de antecedentes concluíram que Carter estava usando "contramedidas" — táticas destinadas a manipular os resultados de um teste de polígrafo, quando foi questionado sobre incidentes de conduta sexual ilegal.




Outro oficial, Niles Rose, foi contratado, apesar de ser objeto de várias acusações de força desarrazoada.
Rose foi investigado por improbidade 10 vezes no Gabinete de Segurança Pública desde 2001. Em três desses casos, as acusações foram dadas pelos investigadores como sendo verdadeiras, de acordo com o arquivo de históricos do xerife.

"Se você quer força usada inteligentemente, certifique-se que ele esteja no vestiário", Marc Gregory, um ex-capitão da polícia do condado, disse em uma entrevista para o Times.

Depois que o Departamento do Xerife contratou Rose como carcereiro, ele enfrentou novas acusações de má conduta, de acordo com entrevistas e uma declaração do tribunal.
Um preso acusou Rose de arremessar um uniforme de presidiário para ele, fazendo-o recuar, e bateu a cabeça dele contra a parede. Rose então supostamente declarou o homem um "molestador de criança" e ameaçou colocá-lo na comunidade em geral, onde os criminosos sexuais têm sido alvo de outros prisioneiros.



Niles L. Rose
Idade: 36 anos
Contratado como: carcerário

Os investigadores de fundo do xerife notaram que ele foi objeto de 10 investigações da corregedoria de 2001 a 2007. Três foram confirmadas. Pelo menos seis desses inquéritos são relacionados a acusações de força desarrazoada, ameaça ou intimidação.

Rose se recusou a discutir a acusação do detento de abuso, dizendo que ainda pode estar sob investigação. Ele confirmou que teve tantos confrontos físicos com presidiários que os gestores da prisão moveram-no para o escritório de cartão de ponto, onde ele não teria mais contato com os detentos.

Ele chamou a ação de reação exagerada.

"Eu não sou alguém para apenas caminhar por aí e bater nas pessoas sem nenhum motivo", disse Rose. "Eu nunca coloquei as mãos em alguém ou briguei com alguém que não balançasse para mim antes."As denúncias de má conduta continuaram depois que Rose foi transferido para o trabalho administrativo.

Policiais do xerife suspeitam que ele roubou milhares de dólares em fundos extras, de acordo com várias fontes policiais que pediram anonimato porque o caso estava em andamento. Rose agora está de licença, e um porta-voz do xerife disse que ele está sob investigação criminal.



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013



Ao curtir ou compartilhar algo no Facebook o usuário mostra que concorda com aquilo que está ajudando a divulgar. Levando esse fato em consideração, o Tribunal de Justiça de São Paulo incluiu os replicadores de conteúdo em uma sentença, fazendo com que cada um seja condenado junto com quem criou a postagem.

O caso foi relatado nesta manhã pela colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, segundo a qual a decisão, inédita, será recomendada como jurisprudência para ser aplicada sempre que uma situação semelhante surgir.

O processo em questão envolve um veterinário acusado injustamente de negligência ao tratar de uma cadela que seria castrada. Foi feita uma postagem sobre isso no Facebook e, mesmo sem comprovação de maus tratos, duas mulheres curtiram e compartilharam. Por isso, cada uma terá de pagar R$ 20 mil.

Relator do processo, o desembargador José Roberto Neves Amorim disse que "há responsabilidade dos que compartilham mensagens e dos que nelas opinam de forma ofensiva". Amorim comentou ainda que a rede social precisa "ser encarado com mais seriedade e não com o caráter informal que entendem as rés".


NOTA do admin Brasil Que Pensa: Infelizmente, o artigo original pelo Vigilant Citizen está fora do ar. O link não funciona mais

Contudo, até a data de hoje (5 de dezembro de 2013) o mesmo ainda funciona em cache. Basta ir ao Google e digitar (sem aspas): "vigilant citizen terry richardson". É o primeiro resultado: Terry Richardson Accused of Exploiting and Abusing Models - The Vigilant Citizen.


A tradução é do Danizudo.



 

Por Vigilant Citizen







O importante fotógrafo de moda Terry Richardson é frequentemente mencionado no Vigilant Citizen (especialmente na seção Imagens Simbólicas), visto  que seu trabalho muitas vezes encarna tudo o que está de errado com a indústria do entretenimento: exploração, desumanização, violência, "hipersexualização", pedofilia... tudo isso misturado com um monte de simbolismo Illuminati. A vibe insalubre e suja que emana de seu trabalho levou-me a referir a ele como " Terry o assustador"... mas o fator assustador não pára por aí.

Durante anos, especialistas do setor afirmam que Terry Richardson usa sua posição de poder na indústria para atrair, explorar e abusar de jovens ​​modelos e celebridades facilmente influenciáveis - transformando ensaios de foto regulares em conteúdo adulto não intencional. Terry é às vezes descrito como o "Jimmy Savile americano", pois suas ações são conhecidas, mas raramente denunciadas, visto que ele continua recebendo um "joinha" favorável (a sua marca favorita) da elite ocultista. 



Obama acha que está tudo certo com ele.




 Dois minutos depois...



Ao longo dos anos, Richardson se transformou em um encontro um tanto inevitável para celebridades que vêm e vão, e que buscam reconhecimento. Para muitas modelos no entanto, esses encontros se transformaram em prostituição forçada. Sabendo que recusar este fotógrafo significaria ser demitida de sua agência, as modelos se sentem forçadas a obedecer às exigências degradantes e abusivas de Richardson. Aqui está um artigo do New York Post resumindo reclamações contra Richardson.

Expondo Terry Richardson, o 'pervertido' favorito da moda


Ele é o Annie Leibovitz de sua geração, tendo fotografado cada celebridade culturalmente relevante da década passada - Lady Gaga , Rihanna, Beyoncé . Ele é o homem por trás da mudança controversa de Miley Cyrus e diretor seu vídeo de "Wrecking Ball". Em 2007, ele fotografou Barack Obama para a Vibe. Seu trabalho aparece em quase todas as grandes publicações de moda, e ele tem feito campanhas para marcas de luxo de bilhões de dólares.

Ele também gosta de ser chamado de "tio Terry", disse de a si mesmo que teria copulado com uma ovelha, e uma vez embarcou em um projeto chamado "Breaking In The Carpet", fotografando-se ejaculando em tapetes de quartos de hotel aleatórios.

Mas na indústria da moda, Terry Richardson - ele da  camisa xadrez, óculos enormes e do onipresente gesto do  "joinha" - é notório por anos, os relatórios desenfreados de exploração sexual e abuso de suas modelos.

"Eu era um garoto tímido", ele disse, "e agora eu sou um cara poderoso, com um tesão, dominando todas essas meninas."

Ao longo das duas últimas semanas, Richardson, de 48 anos, obteve uma nova realização. Ele é o primeiro fotógrafo de seu calibre a ser alvo de uma petição online: "Vogue, H&M, Mango, Supremo e todas as outras marcas: Parem de usar o alegado agressor sexual Terry Richardson como seu fotógrafo".

A petição é o trabalho de uma menina de 18 anos de idade, dos arredores de Londres, chamada Alice Louise. Ela não tem conexão com a indústria da moda que não seja como consumidora. Desde sexta-feira, sua petição tinha mais de 12.000 assinaturas.

 "Você começa a questionar por que você vê este homem em todos os lugares enquanto existem denúncias, e suas imagens explícitas apresentando a si mesmo, que simulam estupro, engasgos e sufocamento, ainda estão flutuando em torno da Internet", diz Louise. "Os potenciais predadores não devem ser elogiados na indústria da moda."

"Na semana passada, a H&M anunciou, via Twitter, que está reconsiderando novas colaborações com Richardson: "Se essas acusações forem verdadeiras, é totalmente inaceitável para nós. Atualmente não estamos trabalhando com Terry Richardson".

Equinox também parou com Richardson, que tinha feito suas três últimas campanhas. "O ponto natural está agora a explorar uma nova direção", disse a empresa em um comunicado.

Richardson se recusou a falar sobre essa história, mas divulgou um comunicado através de seu agente.

 "O fato de ele não estar filmando a nova campanha da Equinox não tem nada a ver com a petição", disse. "Tanto que Terry está trabalhando atualmente com uma longa lista de clientes de alto nível, então nós realmente não sabemos a que você está se referindo."



"Eu sou um pervertido"

Os primeiros relatos de abuso de Richardson veio à tona em 2010, quando a supermodelo Rie Rasmussen disse a Page Six que ela teria se encontrado com ele em Paris.

 "Eu disse a ele: 'O que você faz é completamente degradante para as mulheres. Espero que você saiba que você apenas se deita com meninas porque você tem uma câmera, muitos contatos de moda e consegue colocar suas fotos na Vogue'.

 "A supermodelo Coco Rocha também disse que ela havia trabalhado com Richardson uma vez, e foi tão desconfortável que ela disse aos agentes que nunca mais iria. Mas Rocha era, até então, poderosa o suficiente para fazer tal exigência. As modelos mais novas, Rasmussen disse a Page Six, "têm muito medo de dizer não, porque a sua agência colocaram elas nesse trabalho, e [elas] são jovens demais para arrumar briga."

 Após o confronto de Rasmussen, uma modelo chamada Jamie Peckfoi adiante. Ela desfilou para Richardson, quando ela tinha 19 anos, e escreveu que seu primeiro ensaio com ele foi bastante manso: "Ele falou em tons efeminados de alguém tentando muito não parecer sexualmente ameaçador, apesar do fato de que ele era basicamente andando em um traje moderno pedófilo", escreveu ela. Ele pediu a ela para chamá-lo de tio Terry, e ela posou nua enquanto dançava aos Yeah Yeah Yeahs. Em seguida, ela foi embora.

Na segunda sessão, disse Peck, Richardson pediu a ela para tirar a roupa, ela disse que  estava menstruada. Então ela disse: "Ele me pediu para tirar o meu supositório para ele brincar", acrescentando que ele gostaria de usá-lo para fazer chá. "Eu recusei educadamente", escreveu Peck . "Foi então que ele decidiu apenas ficar nu".

"De acordo com Peck, Richardson levava-a para o sofá, enquanto mencionava grandes nomes, disse que ela deveria sair com ele e seus amigos famosos, em seguida, pediu-lhe para masturbá-lo enquanto suas assistentes a encorajavam. Depois que Richardson chegou ao clímax, uma de suas assistentes lhe entregou uma toalha e ela fugiu, sentindo-se envergonhada e como se precisasse de duas duchas.

 "Uma aspirante a modelo chamada Felice Fawn então postou uma troca de mensagens instantâneas que ela teve com um homem que se identificou como Richardson, perguntando se ela iria posar para ele, sob certas condições: "Eu sou um pervertido", escreveu ele. "Diariamente 20 modelos oferecem-me sexo para colocá-las na fama." Fawn não aceitou, e Richardson não assinou: "Teria tirado foto de você e publicado com certeza, mas sem problemas" ( Richardson mantém um impostor que realizava essa troca.)

Em novembro de 2012, Bruce Willis e  de filha de Demi Moore Scout twittou que "na noite passada Terry Richardson tentou por o dedo em mim". Eu não o deixei, obviamente. Mas eu deixei ele me fotografar de topless na casa de banho. "(Willis afirmou mais tarde que os tweets eram fictícios e feito para um projeto da escola.) 



Objetos de Luxúria

Richardson nasceu em 14 de agosto de 1965, em Nova York. Seu pai, Bob Richardson, era um fotógrafo de moda bem-visto. Ele também era bissexual e um esquizofrênico bipolar. Quando Bob tinha 43 anos, ele deixou a mãe de Richardson para a então Anjelica Huston, de 17 anos de idade, que mais tarde disse que Bob foi tão abusivo que ela tentou cometer suicídio.

Quando Terry tinha 9 anos, sua mãe sofreu um acidente de carro devastador que a deixou em coma por uma semana.

Sua recuperação foi angustiante. "Ela estava de fraldas, não conseguia andar ", disse Terry . "Isso fez-me ficar muito atraído por pessoas disfuncionais".

"Richardson abandonou a escola no 10º ano, e com 18 era um viciado em heroína. Ele começou a trabalhar com seu pai em ensaios fotográficos e começou a trabalhar por conta própria depois de ganhar uma campanha publicitária para a estilista britânica Katharine Hamnett.

 "Eu mandei um monte de fotos pessoais - pessoas com o suas genitálias para fora e tudo isso - e três dias depois, eles me chamaram e disseram que eu ganhei a campanha.

 "Em 1996, Richardson casou-se com a modelo Nikki Uberti e depois de ter sido diagnosticado com câncer, trocou-a pela modelo Shalom Harlow.

 "Eu era solteiro", ele disse, "e eu estava querendo explorar a sexualidade".

 "Quando ele teve seu primeiro show em New York Deitch Projects, em 2004, alguns dos artistas da galeria ameaçaram cortar os laços em protesto".

 Terry estava incomodado com todos os tipos de feministas de primeiro ano", disse Gavin McInnes da revista Vice. Entre os indivíduos de Richardson: uma jovem prostituta viciada em metanfetamina de Nova Jersey, tirou fotos de topless, e seu assistente Alex tirou foto agachado embaixo de uma mesa, com Richardson. Aquele show tornou-se um livro, "Terryworld".

Imagens altamente sexuais têm sido comuns na fotografia de moda há décadas. Helmut Newton e Guy Bourdin integraram uma altamente sofisticada estética erótica na moda, mas também trabalharam com as mulheres que eram de idade. Os anúncios da Calvin Klein empurraram ainda mais as fronteiras nos anos 80 e início dos anos 90, mas nunca houve um fotógrafo de moda tão prolífico, rentável e suspeito como Terry Richardson.

Ele tornou-se o fotógrafo dominante do nosso tempo, e é um reinado curiosamente teimoso. Deixando de lado seu comportamento pessoal, o seu trabalho técnico e artístico parece emocionalmente e culturalmente preso. Se você é uma jovem, celebridade feminina - menor - você foi filmada da mesma maneira: contra um pano de fundo branco, mal vestida, e, provavelmente, colocando algo em sua boca. De Blake Lively a Kate Upton, de Lindsay Lohan a Beyoncé, o tratamento é o mesmo.

Em quase todos os cartazes e capas de revista o que vemos é isso. Estamos vivendo no mundo de Terry - de fantasias aspiracionais de um menino de 12 anos de idade, as mulheres são nada mais que objetos clichês de luxúria ou degradação. Sua perversão nem é mais mesma original, e será, provavelmente, um tédio os seus visuais, que ao invés de ultrajar seu comportamento pessoal, marcará o seu declínio.

Em 2010, a atriz de "Glee" Dianna Agron estava morta depois de uma sessão de GQ com Richardson. A configuração: ela e a co-estrela Lea Michele fizeram umas garotas de torcidas safadas perseguindo um trio masculino com o colega de elenco Cory Montieth. Agron mais tarde pediu desculpas aos fãs que haviam ficado "desconfortáveis".

Em 2012, Chloë Sevigny admitiu que os métodos de Richardson eram muitas vezes manipuladores, e que pelo menos ela, como uma celebridade, foi capaz de impor limites: [Modelos Jovens] saem de lá e chorando, o que foi que eu fiz?"



Matérias de Capa

Muitas poucas pessoas vão falar sobre Richardson. Mesmo os raros editores que lhe vetaram - Kate Betts, quando ela estava na Harper Bazaar e Dennis Freedman, ex-W - nunca comentaram.

Terry Richardson dirigiu o vídeo da música "Wrecking Ball", de Miley Cyrus .

Uma fonte anônima do setor de moda disse que apesar de saber do "comportamento predatório bem completo de Richardson, [ ele é ] tolerado porque o pessoal da indústria é apenas ovelhas. Há apenas um pouco de fotógrafos que têm o poder, um pouco de editores. . . todos os outros apenas seguem este pequeno grupo.

"Ainda mais desconcertante: O mundo de revistas de moda é uma das poucas indústrias dominadas por mulheres. Como eles continuam a empregar um homem que provavelmente nunca deixariam sozinho com uma filha ou amigo é uma proeza de racionalização.

Também é difícil conciliar o apoio cúmplice de celebridades cujas imagens públicas estão em oposição a todos que Richardson representa: Madonna, que recentemente disse a Harper Bazaar que ela havia sido estuprada quando veio pela primeira vez a Nova York, foi fotografada por Richardson, por essa mesma questão. Lena Dunham, autodenominado feminista de sua geração, foi fotografada em sua roupa de baixo por Richardson para a revista V. Gloria Steinem posou com Richardson em um evento no ano passado, mas através de um porta-voz disse que ela não tinha ideia de quem ele era na época.

Uma vez que estas alegações vieram à tona, Richardson deu quase nenhuma entrevista. Em 2012, ele disse ao jornal The New York Times que os relatos de seu comportamento explorador eram "dolorosos".

Hoje, Richardson diz que está limpo e sóbrio. A respeito de tirar fotos de meninas com "prostitura" escrito nas suas testas enquanto elas dão-lhe oral ou ser enfiado em latas de lixo, enquanto elas fazem o mesmo - Richardson, em 2004 , disse que estava cansado de tudo isso. "Ultimamente, eu me pego pensando que eu realmente adoraria me estabelecer, casar, ter filhos, ter uma relação regular."

Na sexta-feira, Richardson ainda estava solicitando modelos amadoras em seu site: "Se você tem 18 anos ou mais de idade, do sexo masculino ou do sexo feminino, e gostaria de posar nua ou de topless para um próximo projeto, entre em contato.

  - New York Post, Exposing Terry Richardson, fashion’s favorite ‘pervert’



Como mencionado no artigo anterior, a modelo Alice Louise criou uma petição em Change.org pedindo para as grandes empresas pararem de lidar com um suposto abusador (sinta-se livre para assinar). O trabalho de Terry Richardson representa perfeitamente a mentalidade da indústria do entretenimento: exploração, abuso, degradação, fetichização da infância, imagens satânicas e assim por diante... E ele não é uma "anomalia " na indústria... ele é o padrão.



Tradução: Knowledge Is Power  (adaptação e ajustes por Brasil Que Pensa)
Fonte: The Vigilant Citizen - Terry Richardson Accused of Exploiting and Abusing Models

Terry Richardson Accused of Exploiting and Abusing Models

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013



O Congresso americano debate a renovação de um ato que proíbe o uso de armas de materiais indetectáveis


O Congresso americano debate a renovação de um ato que proíbe o uso de armas de materiais indetectáveis, como as pistolas de plástico feitas a partir de impressoras 3D. O ato expira no próximo dia 9 de dezembro e os políticos americanos querem que o regulamento passe a valer por mais 10 anos. As informações são do site Mashable.


O deputado Steve Israel, um dos defensores da renovação do ato, diz que quer tornar mais difícil que criminosos e terroristas passem com armas por detectores de metal. Já os contrários à continuidade da regra dizem que o ato regula também quem quer imprimir uma arma 3D apenas por hobby e interfere até mesmo na indústria de impressão em três dimensões, indiretamente.


A votação sobre a lei está prevista para terça-feira. Uma cidade americana já baniu as armas 3D no final do mês passado.


Fonte: Terra - Congresso americano quer lei para banir armas feitas por impressoras 3D

domingo, 1 de dezembro de 2013

Projeto quer fazer com que computadores aprendam sem ser programados



Um programa de computador está "aprendendo sozinho" como adquirir bom senso através da análise de fotos do dia a dia.


O Never Ending Image Learner (NEIL, em inglês) - ou Aprendiz Sem Fim de Imagens, em português - é um projeto da universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.

O objetivo do projeto é verificar se os computadores conseguem identificar – da mesma forma como fazem os humanos – aspectos comuns encontrados em imagens, como por exemplo perceber que barcos costumam navegar na água.

O computador do projeto NEIL passa todas as horas do dia analisando imagens. Desde julho, foram três milhões de imagens registradas.

Até agora o programa conseguiu identificar 1,5 mil objetos e 1,2 mil paisagens, além de descobrir 2,5 mil associações entre objetos presentes em diferentes fotos.

Os pesquisadores querem que o NEIL consiga aprender sobre a relação entre objetos diferentes sem precisar ser "ensinado" – ou seja, programado por humanos para fazê-lo.

"As imagens são a melhor forma de aprender sobre propriedades visuais", diz o pesquisador Abhinav Gupta, do Instituto de Robótica da Carnegie Mellon.

"Elas também trazem muita informação de bom senso sobre o resto do mundo. As pessoas aprendem isso sozinhas, e queremos que, da mesma forma, o NEIL faça isso."


Carros e patos

O NEIL já conseguiu "aprender" algumas coisas sozinho, como o fato de que carros estão bastante relacionados a estradas, e que patos se parecem com gansos.

Mas o programa também erra. O computador pode confundir o termo "pink" ("rosa") com uma famosa cantora com o mesmo nome.

Por conta destes erros, os humanos que controlam o computador do projeto NEIL ainda precisam interferir no seu processo de aprendizagem.

"As pessoas não sabem direito como nem o que ensinar aos computadores", diz o estudante de doutorado Abhinav Shivastava, que trabalha no laboratório.

"Mas os humanos são bons para dizer quando os computadores erram."

Outra função do NEIL é ajudar a criar o maior banco de dados visuais do mundo, onde objetos, paisagens, ações, atributos e relações podem ser rotulados e catalogados.

"O que aprendemos nos últimos cinco ou dez anos de pesquisa sobre visão computacional é que quanto mais dados conseguimos, melhor a capacidade de visão dos computadores", diz Gupta.

O supercomputador precisa de bastante memória para rodar, com mais de 200 processadores. Os pesquisadores têm planos de deixar o NEIL rodando por tempo indeterminado.





Uma mulher canadense numa cadeira de rodas teve a sua entrada para os Estados Unidos negada nesta semana, por ter sido diagnosticada anteriormente com depressão clínica. Agora ela quer saber por que o Departamento de Segurança Nacional dos EUA tinha seu histórico médico arquivado.

Valerie Hauch do Toronto Star  relatou na quinta-feira que a escritora Ellen Richardson de 50 anos de idade foi mandada embora do aeroporto da cidade de Pearson três dias antes, depois que autoridades do DHS [Department of Homeland Security - Departamento de Segurança Nacional] disseram que ela não tinha a autorização médica necessária atravessar para os EUA.

"Eu fui encaminhada a ir embora, disseram-me, porque eu tive uma internação no verão de 2012 por a depressão clínica,'' Richardson contou ao Star.

A mulher, que está paraplégica desde uma tentativa frustrada de suicídio em 2001, estava planejando voar para Nova York para começar um cruzeiro de 10 dias pelo Caribe, em colaboração com o grupo March of Dimes, e já tinha investido cerca de 6,000 dólares para a viagem, ela disse ao jornal.

"Fiquei muito horrorizada. Eu estava dizendo, 'Não entendo isso. Qual é o problema?' Eu estava tão ansiosa para ir... Eu até havia trazido um pouco de corda pisca-pisca de Natal que eu ia amarrar na cabine... Eu não posso simplesmente fazer outra reserva imediatamente", disse.

Mas de acordo com o que as autoridades americanas disseram a ela,  seria necessária a autorização de um médico aprovado pelo governo americano e cerca de 500 dólares em honorários, a fim de entrar no país. Richardson logo deixou o aeroporto frustrada, mas só depois ela começou a questionar o que o DHS sabia sobre ela.

"Isso realmente me pegou mais tarde - que é bastante impressionante eles terem essa informação", disse à CBC.

Richardson disse que esteve em vários cruzeiros desde 2001, e viajou pelos EUA em todos eles. Somente nesta semana, no entanto, que o DHS mencionou a internação em junho de 2012, gerando dúvidas sobre quanta informação pessoal as autoridades americanas possuem de pessoas estrangeiras.

De acordo com Richardson, o agente de fronteira disse a ela que a Lei de Imigração e Nacionalidade dos EUA permite que o governo negue a entrada de qualquer pessoa com alguma doença física ou mental que pode representar uma "ameaça para a propriedade, segurança ou bem-estar", e que seu "episódio de doença mental'' do ano passado justifica a atenção extra.

"O incidente em 2012 foi uma hospitalização por depressão. A polícia não foi envolvida'', disse o advogado David McGhee ao Star, acrescentando que ele abordou a Ministra da Saúde de Ontário Deb Matthews também "para ela me dizer se tem conhecimento de qualquer autoridade estadual ou federal permitir que as autoridades norte-americanas tenham acesso aos nossos registros médicos"

"Os prontuários médicos supostamente são estritamente confidenciais", disse McGhee.

"Nós não sabemos o quão profunda é a relação entre as aduaneiras dos EUA e as autoridades canadenses", o membro do Parlamento de Richardson, Mike Sullivan, disse à CBC.

Com sua história se tornando rapidamente viral, no entanto, outros esperam encontrar em breve o escopo completo dos dados que estão sendo gerenciados pelo DHS.

"Isso é assustador", o MPP [Master of Public Policy?] France Gelinas disse ao Star numa continuação publicada sexta-feira pela manhã. "Eles têm acesso a informações que nunca deveriam ter sido acessíveis a qualquer pessoa."

"Os canadenses devem estar assegurados que seus registros pessoais são mantidos em sigilo, como previsto", Sullivan acrescentou ao último informe de Hauch.

Como a RT relatou anteriormente,  os funcionários da Administração de Segurança dos Transportes do DHS, ou TSA [Transportation Security Administration], têm acesso a grandes bancos de dados, tanto do governo federal como de gestão privada, que contêm informações sobre viajantes, incluindo os números de identificação fiscal, itinerários passados e até mesmo características físicas.

Quanto a visitas hospitalares em outros países, no entanto, Richardson e outros geralmente esperam que a informação não esteja em arquivo.

De acordo com a repórter do Star, Jack Lakey, um funcionário do Ministério da Saúde de Ontário, disse quinta-feira que as autoridades dos EUA "não têm acesso aos registos médicos ou  a outros registros de saúde de residentes de Ontário viajando para os EUA."

"Se a província não entregou conscientemente a informação, só deixa o governo federal como origem, possivelmente em algum tipo de compartilhamento de informações em acordo com os EUA que supostamente não é para nós sabermos a respeito", Lakey especulou. "Dada a sua cumplicidade revelada recentemente ao permitir que os EUA espionassem líderes do G8 e do G20, quando se reuniram aqui em 2010, não é exagero acreditar que Ottawa também está 'jogando bola' com eles sobre isso."


Tradução: Brasil Que Pensa
Fonte: RT - Canadian denied entry to the US after agent cites private medical records