quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014






A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, determinaram que os comandantes das Três Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — punam os até agora 150 militares da reserva que assinaram umdocumento que reafirma os termos de um manifesto redigido no dia 16 do mês passado pelos três clubes militares. Estaria tudo no seu devido lugar SE A PUNIÇÃO NÃO FOSSE ILEGAL. MAS É. Na democracia, que é o regime em que vivemos, presidentes da República e ministros também estão obrigados a seguir a lei. Já chego lá. Antes, uma contextualização.

Naquele primeiro texto, os reservistas criticavam opiniões expressas pelas ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres) e cobraram coerência de Dilma, lembrando um discurso seu no dia em que foi eleita. Mas o que haviam dito aquelas notáveis patriotas? Contrariando decisão do STF, que reiterou a validade da Lei da Anistia, Rosário havia afirmado que a Comissão da Verdade pode criar condições para que algumas pessoas sejam processadas criminalmente. Não pode! É mentira! No discurso de posse, Eleonora fez críticas ao regime militar e referiu-se a seu próprio passado comunista como período de luta pela democracia. Mentira! Ela lutava por uma ditadura comunista. Como revelou este blog, isso nem é o pior que ela já fez.


O que diz a lei
 
O texto dos clubes, que foi retirado do ar por pressão de Dilma e Amorim, critica as duas ministras e lembra que a presidente prometeu governar para todos os brasileiros. Tivesse o desabafo ficado lá onde estava, não haveria conseqüências. O Planalto decidiu, no entanto, intervir com mão pesada, o que gerou o novo protesto. Agora, a presidente e seu ministro da Defesa querem a punição dos 150 signatários (por enquanto) — até anteontem à noite, havia 13 generais entre eles. Alguns dirão: “Como é firme esta Dilma! Muito bem!” E também hão de elogiar Celso Amorim, a quem apelidei, quando ainda estava no Itamaraty, de “megalonanico”, dada a sua mania de grandeza sem lastro, como fica evidente mais uma vez.
Vamos ver. Clubes militares são entidades de caráter associativo e se manifestam sobre temas políticos e institucionais desde que existem. Conviveram sem maiores conflitos com todos os presidentes civis desde a redemocratização: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Não têm armas. “Militares da reserva também estão submetidos à hierarquia e não podem incitar a indisciplina”. É verdade! Mas nem a primeira nem a segunda notas avançam nesse terreno. E há, de resto, uma questão essencial. A Lei nº 7524, de 17 de julho de 1986, faculta aos militares da reserva a manifestação sobre temas políticos, a saber:

Lei nº 7.524, de 17 de julho de 1986
Dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art 1º Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.
Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária.
Art 2º O disposto nesta lei aplica-se ao militar agregado a que se refere a alínea b do § 1º do art. 150 da Constituição Federal.
Art 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 17 de julho de 1986; 165º da Independência e 98º da República.
JOSÉ SARNEY
Henrique Saboia
Leônidas Pires Gonçalves
Octávio Júlio Moreira Lima


Voltei
 
Essa lei não foi revogada. Está ainda em vigor. Tanto no primeiro como no segundo documentos, militares da reserva nada mais fizeram do que“independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público.”

Se houver a punição, não restará aos clubes militares e aos atingidos outra saída que não recorrer à lei. Se preciso, que se chegue ao Supremo, que é onde se devem resolver questões que dizem respeito à liberdade de expressão e direitos fundamentais.

Algo parecido, se querem saber, jamais aconteceria no governo Lula, um experimentado sindicalista, que sabe que não se deve esticar muito a corda em determinados casos. Lula tinha a auxiliá-lo Nelson Jobim, que tinha bom trânsito entre os militares e não era dado a aos rompantes de megalonaniquice (até porque seria fisicamente impossível…) de Celso Amorim. A dupla, na verdade, deve estar pouco se lixando para o que de fato acontece. Trata-se apenas de um teste de autoridade. Ocorre que essa autoridade não poderá ser exercida contra a lei. Qual é a o pretexto para punir os militares? Sob que argumento? O que eles fizeram que não esteja plenamente abrigado pela lei 7.524/86?


Comissão da Verdade
 
Estamos diante de um péssimo sinal. Vem por aí a tal “Comissão da Verdade” — como se a “verdade” pudesse nascer no aparelho do estado! Tenham paciência! Temo que na tal comissão Eleonora Menicucci passe como uma fiel repórter da história ao afirmar que o seu POC (Partido Operário Comunista), quando praticava assaltos para financiar a revolução, lutava por democracia… De fato, essa sanha persecutória corresponde a uma espécie de ensaio do que vem pela frente. É um sinal de que a Comissão da Verdade poderá mentir à vontade.

A petralhada pode enfiar a viola no saco e ir cantar lá no território do JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista). Este texto não incentiva indisciplina. Ao contrário: este texto incentiva o respeito às leis, inclusive à 7.524/86.

E a Lei 7.524/86 faculta aos reservistas manifestar-se sobre o que lhes der na telha, desde que não incitem a violência e o rompimento da ordem legal, exigência que está em outros códigos. Isso vale para todo mundo, não é? Inclusive para Dilma e Amorim.


Por Reinaldo Azevedo – Veja, com edição de Revolta Brasil

Fonte: Revolta Brasil

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Por Janine Griffiths





Um cidadão britânico ficou dias detido sem acusação formal em um hospital psiquiátrico de Londres sob as leis pouco conhecidas que permitem à polícia prender e deter qualquer pessoa que expressa críticas contra políticos ou celebridades.

O  Fixated Threat Assessment Centre (FTAC) foi discretamente criado para identificar os indivíduos que eles alegam representar uma ameaça direta para os VIPs, incluindo o primeiro-ministro, o Gabinete e a Família Real.

Foram dados amplos poderes para verificar os arquivos mais de 10.000 suspeitos para identificar ​potenciais "assassinos e stalkers"  mentalmente instáveis, com uma fixação contra figuras públicas.

Os psiquiatras e psicólogos da equipe têm então o poder de ordenar o tratamento – inclusive detenção  à força de suspeitos em unidades psiquiátricas seguras.

Usando esses poderes, a unidade pode legalmente deter pessoas por um período indefinido, sem julgamento, acusações criminais ou mesmo provas de um crime sendo cometido e com direitos muito limitados de recurso.

O FTAC é aplicado pela unidade da polícia anti-terrorismo e, por isso, embora tecnicamente seja um ramo separado da legislação, é aplicado nos termos da Lei Anti-Terrorismo Crime e Segurança (Anti-Terrorism Crime and Security Act). Ele funciona de forma semelhante às leis na Tailândia, que proíbem os cidadãos de dizer qualquer coisa crítica da família real tailandesa.

O ativista David Compan foi preso sem acusações em um hospital psiquiátrico de Londres depois que ele associou-se publicamente à campanha  do Tribunal Internacional para Crimes de Igreja e Estado (ITTCS  – International Tribunal into Crimes of Church and State) para manter a Coroa da Inglaterra responsável ​​por crimes contra crianças.

A assistente social Elizabeth Scully confirmou à organizadora do ITCCS Rhianne Mockridge que David foi detido para 'análise', mas Scully inicialmente se recusou a dizer onde ou fornecer quaisquer outros detalhes.

David Compan é um amigo e apoiador de Rhianne e outros ativistas do ITCCS em Coventry que conduziram ocupações de igrejas católicas romanas locais e estão agora convocando um tribunal de direito comum para fazer cumprir mandados do ITCCS contra criminosos condenados e abusadores de crianças.

*O Akashic Times descobriu recentemente que após a campanha incansável pela ITCCS, David foi liberado.* No entanto, a lei que lhe permitiu ser preso, em primeiro lugar, ainda está em pleno vigor.

A lei FTAC permite ao governo prender por tempo indeterminado sem acusação qualquer um que seja considerado "fixado" com figuras públicas, "VIP's", ou membros da Família Real.

Atualmente, a lei é muito vaga sobre o que pode ser considerado como uma obsessão doentia contra figuras públicas. De forma preocupante, nenhum julgamento é necessário para fornecer evidências do crime.

Até agora, tem sido a decisão exclusiva de médicos e profissionais de saúde mental que determina se alguém deve ser detido à força.

Mas a nova unidade usa a polícia para identificar suspeitos  – aumentando o medo de que a linha entre investigação criminal e as decisões clínicas dos médicos está se desfazendo.

Ativistas de direitos humanos temem que a equipe – cuja existência nunca foi divulgada  – pode estar sendo usada como uma forma de deter suspeitos de terrorismo sem ter de colocar a evidência perante os tribunais.

Também vem em meio a uma linha contínua sobre a legislação de saúde mental proposta, o que tornará mais fácil a 'internação compulsória' de alguém considerado uma ameaça para o público.

MP Andrew Lansley foi um crítico franco da lei e disse que ela poderia ser usada para atingir qualquer um com uma crença religiosa, política ou cultural que vai contra a norma. Ele disse: "O Governo está tentando trazer uma definição mais ampla de transtorno mental e está resistindo a exceções que garantam que as pessoas não podem ser tratadas como mentalmente transtornadas em razão de suas crenças culturais, políticas ou religiosas.

"Quando você ouve que também estão criando algo como esta unidade policial, levanta-se questões sobre exatamente quais são as suas intenções.

"O uso de poderes de detenção por saúde mental deveria estar confinado aos fins de tratamento. Mas o governo quer ser capaz de deter alguém que está mentalmente transtornado mesmo quando o tratamento não teria nenhum benefício."

As leis foram previamente instituídas durante o governo de Tony Blair e ainda estão sendo usadas ​​hoje.

No ano passado, expusemos como a Lei de Justiça e Segurança (Justice and Security Bill) dá aos tribunais britânicos o mandato de reter ambos os casos criminais – e civis – em confidencial e impedir suspeitos de ouvir as provas contra eles. Ela também aumenta os poderes do Comitê de Inteligência e Segurança  –  que foi estabelecido pela Lei de Serviços de Inteligência (Intelligence Services Act) em 1994.

Isso efetivamente os torna isentos de ter que fornecer documentos sob a Lei de Liberdade de Informação (Freedom of Information Act) e estende os seus direitos de realizar a vigilância na internet.

Suspeitos que foram excluídos dos processos judiciais secretos seriam representados por um 'defensor especial' -- um advogado com habilitação em segurança escolhido pelo governo ou pelo Ministério Público (prosecutor), que é apontado a seu favor.

No final da audiência, a pessoa que está sendo julgada pode ganhar ou perder o seu caso, sem saber por que, por como a fundamentação do tribunal provavelmente será "classificada".

Na verdade, não é preciso nem ser dito  aos suspeitos há um julgamento em curso contra eles, até que sejam presos pela polícia para começar a sua pena carcerária.

A legislação efetivamente marcou o início da tirania e 'desaparecimento' no Reino Unido, o que geralmente é visto em países como a Coreia do Norte ou Zimbabwe.

No ano passado, revelamos como novas leis foram sendo introduzidas para permitir o uso de tribunais secretos do Reino Unido para casos criminais e civis.

A lei efetivamente torna "legal" manter um processo judicial contra alguém sem o seu conhecimento, detê-los e penalizá-los sem dizer-lhes o porquê, e sem dar-lhes acesso a um advogado.


Fonte: Akashic Times
Depois de novela fazer sucesso com relação homoafetiva, gibi traz gays adolescentes que enfrentam preconceito de pais



RIO - Depois do beijo entre Félix e Nico na novela “Amor à vida”, da TV Globo, chegou a vez dos quadrinhos “Luluzinha Teen e sua turma” ganharem um casal gay.

Na edição 57 do gibi, o personagem Edgar (da turma da Lulu) namora Fábio, que está passando por maus momentos com seus pais devido à sua orientação sexual. O problema aumenta quando eles decidem ir atrás do filho no evento “Anime Festa 2014”, organizado pelos amigos da Lulu na escola em que estudam. Para a tristeza de Fábio, seus pais são irredutíveis e não admitem que ele se relacione com outro garoto. Ainda bem que seus amigos irão aconselhá-lo.

O diretor da escola dos jovens, Vicente, também intercede a favor da relação dos meninos e conversa com os pais de Fábio para alertá-los quanto aos verdadeiros valores e atitudes que deveriam transmitir a seu filho, em vez de simplesmente discriminá-lo.

A intenção da história é mostrar que ainda existe preconceito nos dias atuais, apesar dos avanços da sociedade para reconhecer os direitos dos homossexuais, mas que a nova geração representa uma esperança para todos aqueles que sofrem com a discriminação no dia a dia.


Fonte: O Globo

Comentário BQP:

As peças se encaixam. A novela preparou o país. O que virá depois disso? Sabemos que o próximo passo na luta por 'direitos sexuais' é a pedofilia. Segue abaixo a interessante análise feita por Daniel Figueira sobre a engenharia social no último capítulo da novela referida:
Manipulação Psicológica por Detrás da Cena de Beijo Gay em “Amor à Vida”?


Eis um caso descarado de estimulação contraditória exibido no último capítulo da novela Amor à vida. As duas cenas emocionalmente mais impactantes, em termos de repulsa e fascínio, foram curiosamente as duas últimas cenas exibidas. Primeiramente a do beijo entre dois homens, cujo impacto emocional geral foi o de repulsa, e em seguida a de declaração de amor de César a seu filho Félix, cujo impacto emocional geral foi o de fascínio. Pergunte a quem você conhece quais foram as duas cenas mais impactantes, ou então qual foi a cena que lhe causou maior repulsa e a que lhe causou maior admiração? Provavelmente a resposta será a que sugeri. E não por acaso foram apresentadas uma seguida da outra, e da forma como foi. Vejamos:

Há mais de cem anos é bem sabido no campo da psicologia que nossas respostas naturais podem ser modificadas ante um estímulo condicionado apresentado simultaneamente ou num curto intervalo de tempo após a apresentação do estímulo incondicionado. O resultado, seja imediato seja em longo prazo, é o surgimento de um novo padrão de respostas ante o antigo estímulo. Se nossa resposta incondicionada era um sentimento de aversão, agora se torna um sentimento de atração. Isto não significa uma mudança do ponto de vista cognitivo, mas do ponto de vista fisiológico. E aí que entra a questão do beijo entre dois homens exibido na novela, pois que a aversão que a maioria das pessoas sente por tal cena é simplesmente uma aversão natural, incondicionada.

A hipótese que lanço aqui é a de que a cena não foi ao ar por acaso visando buscar maior aceitação das pessoas frente ao comportamento homossexual, tampouco a de homossexualizar as criancinhas, mas a de produzir uma modificação global no padrão de reação fisiológico nas pessoas que se expuseram a tais cenas. Não se trata de fazê-las acreditar que homossexualismo é algo bom, mas a de fazê-las a não sentir mais repulsa ante o ato, e se possível até admiração ou algum sentimento análogo de atração cuja origem a pessoa seja agora incapaz de identificar. Enfim, associar o fascinante ao abjeto é uma excelente técnica não para fazer com que o fascinante pareça abjeto, mas o abjeto pareça fascinante.

Por Daniel Figueira



Palavras-chave: engenharia social ; gayzismo ; agenda gayzista ; mídia ; novelas ; história em quadrinhos ; rede globo ;

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Legislação permite que empresas bloqueiem sites durante 4 horas sem um mandado judicial


ANCARA - O Parlamento da Turquia aprovou na noite da quarta-feira 5, uma legislação que restringe o acesso à internet. Críticos do primeiro-ministro Recep Erdogan veem na medida uma tentativa de censura à liberdade de informação no país.


Parlamento aprova lei sobre uso da internet


De acordo com a nova lei, empresas de telecomunicações poderão bloquear sites ou remover conteúdo que viola privacidade de usuários durante um prazo de quatro horas sem um mandado judicial. Provedores de internet também serão obrigados a manter um registro da atividade online de seus clientes e disponibilizá-la às autoridades quando requisitados.

A lei, que ainda precisa ser aprovada e promulgada pelo presidente Abdullah Gül, expande o controle do governo turco sobre a internet. A Turquia, que ainda busca se unir à União Europeia, tem sido criticada nos últimos meses por restrições à liberdade de imprensa e de expressão.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schultz, criticou a nova lei em sua conta no Twitter. "É um passo atrás para a liberdade de expressão num ambiente já sufocado", escreveu. O governo turco nega as acusações de censura e diz que o objetivo da lei é proteger a privacidade dos cidadãos.

A medida coincide com uma investigação de corrupção, apontada por Erdogan como um "golpe judicial", que levou o governo a realocar milhares de policiais e mais de 200 promotores e juízes./ AP e REUTERS


Fonte: Estadão




O pressuposto subjacente que levou ao aumento da legitimação do casamento entre o mesmo sexo agora está alimentando um esforço crescente nos meios acadêmicos para integrar a pedofilia.

Uma vez considerado tabu, os psicólogos estão começando a percorrer o mesmo caminho que ativistas LGBT estabeleceram mais de 50 anos atrás, insistindo que a pedofilia é uma "orientação sexual" inata, não um comportamento sexual aprendido.

Se pessoas nascem com uma atração sexual por menores, diz o argumento, suas "orientações" devem ser aceitas como normativas e não estigmatizadas.


Cantor diz que sua pesquisa conclui que  pedófilos compartilham características distintas de "conexões cerebrais." Ele afirma cerca de 1 a 5 por cento de todos os homens têm predisposição para ser essencialmente sexualmente atraídos por crianças.

Em uma notícia do New York Times sobre o trabalho de Cantor em 22 de dezembro, a repórter Laura Kane observou que a pedofilia "tem sido amplamente vista como um distúrbio psicológico desencadeado por trauma na primeira infância."

No entanto, muitos especialistas agora, ela escreveu, "a vêem como uma condição biologicamente enraizada que não muda – como a orientação sexual – em grande parte graças a uma década de pesquisa do Dr. James Cantor, no Centro de Dependência e Saúde Mental ".

No outono passado, a Associação Americana de Psicologia causou um alvoroço quando a última edição do seu alardeado Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais chamou pedofilia de uma "orientação sexual".

Após inquéritos de organizações de notícias, a APA emitiu uma "correção" afirmando que "orientação sexual" não é um termo "usado nos critérios de diagnóstico para o transtorno pedófilo".

Em um discurso durante uma reunião da Associação para o Tratamento de Abusadores Sexuais, Cantor traçou a idéia de que a pedofilia é uma característica do cérebro para o trabalho de Richard von Krafft-Ebing, um psiquiatra austro-alemão.

O livro "Psychopathia Sexualis" de Krafft-Ebing, publicado pela primeira vez em 1886, definiu diversas práticas sexuais, incluindo a homossexualidade, bissexualidade e pedofilia, como patologias determinadas por um estado mental que, em última análise, traçava uma desordem cerebral.

Cantor rejeita o julgamento moral de Krafft-Ebing e define vários comportamentos de "parafilia" como inclinações sexuais causadas ​​por diferenças perceptíveis nas estruturas cerebrais e de funcionamento, o que ele chama de "conexões cerebrais".

A equipe de pesquisa de Cantor no Laboratório Kurt Freund Phallometric realiza experimentos com agressores sexuais condenados. Aos homens são mostradas imagens de nudez de crianças e adultos de vários sexos, enquanto um aparelho mede o fluxo sanguíneo para seus pênis, segundo o relatório Times.

O método, chamado falometria, foi inventado por Freund em 1950. Cantor disse que ele mede com precisão os interesses sexuais em 90 por cento dos homens.

Cantor descobriu que pedófilos são mais baixos, em média, e são três vezes mais propensos a ser canhotos ou ambidestros.

Seus QIs são cerca de 10 a 15 pontos mais baixos, e eles são mais propensos a lesões na cabeça na infância, uma característica que Cantor atribui a uma afalta de jeito inata.

Cantor descobre que os pedófilos são em maioria esmagadora homens, cerca de um terço dos quais preferem meninos, cerca de um terço prefere meninas e um terço são atraídos por ambos.

Em uma entrevista para o programa canadense "The Agenda" no canal TVO, Cantor disse que a pedofilia não é um distúrbio psicológico de algo "que deu errado em suas paternidades", mas um distúrbio biológico de tal forma que "há algo no cérebro de um pedófilo que é diferente do que está no cérebro de um não-pedófilo."

Na entrevista, Cantor declarou: "Ninguém escolhe ser atraído por adultos, ninguém escolhe ser atraído por crianças", afirmando "Ou você é conectado dessa forma ou você não é."

Ele também observou que pessoas atraídas por menores não são todas necessariamente molestadoras.

Cantor argumentou: "Seremos capazes de fazer muito mais contato com essas pessoas (pedófilos) quando nós indicarmos-lhes que sabemos que eles não escolheram isso, sabemos que eles não tiveram oportunidade de selecionar o que os atraem, o melhor que podemos fazer na terapia é administrar os seus interesses sexuais."

Ele afirmou: "Ninguém jamais desenvolveu uma terapia que é capaz de mudar os interesses sexuais de alguém."


Normalizar a imoralidade

Normalizar o que a psicologia tradicional tinha considerado uma patologia sexual foi uma estratégia chave movendo a pesquisa de Alfred Kinsey e do Instituto Kinsey em "variações sexuais", escreveu a comentarista do WND Judith Reisman em seu livro de 2010 "Sexual Sabotage".

"Nossas leis não são mais baseadas na moralidade judaico-cristã, mas na imoral 'moralidade' de Kinsey: um mundo adúltero, fornicador, abortista, viciado em pornografia, masturbador, impotente,  sádico, masoquista, bissexual, homossexual, exibicionista, voyeur e abusador de crianças", disse ela.

"Estas verdades são difíceis de aceitar, ainda que cruciais. Os americanos devem vir a entender o que deu errado e como nós mudamos de um país voltado para a família e falho, mas honorável país, para um obecado por sexo e violento."

O editor-chefe do WND David Kupelian, em seu bestseller de 2005 "The Marketing of Evil", advertiu que a pedofilia era o próximo comportamento sexual que a esquerda política tentaria normalizar.

Alfred Kinsey entrevistando um participante da pesquisa (Instituto Kinsey)

"Acredite ou não, até abuso sexual infantil, estupro e incesto (que seus apologistas eufemisticamente agora chamam de 'sexo adulto-criança' e 'sexo intergeracional') estão lentamente, mas com certeza, ganhando respeitabilidade", escreveu Kupelian.

Kupelian observou que muitas pessoas "pensam que fazer sexo com crianças é uma coisa boa", apontando para 100 mil sites na época oferecendo pornografia infantil ilegal. Em todo o mundo, na época, a pornografia infantil gerou US $ 3 bilhões em receitas anuais.

Como o WND relatou, um livro publicado em 2005, contou com múltiplos "especialistas"  Ph.D., alegando que o sexo com crianças "pode beneficiar" os meninos e até mesmo servir uma "função de orientação."

Dois dias após o WND ter exclusivamente informado sobre o novo livro, a editora anunciou que estava cancelando o livro à luz do clamor público que a história levou.

O livro, "Desejo do Mesmo Sexo e Amor na Antiguidade Greco-Romana e na Tradição Clássica do Ocidente" contou com tratados "eruditos" pela maior parte dos acadêmicos Ph.D. que elogiaram civilizações anteriores – particularmente Grécia e Roma – pelo papel da homossexualidade desempenhado em suas culturas.

Em um capítulo intitulado "Pederastia: Uma Integração de Dados Interculturais, de Diversas Espécies e Empíricos", Bruce Rind, Ph.D., elogiou o abuso sexual infantil desenfreado que teria ocorrido naquelas sociedades, em certo ponto citando a evolução como apoio a uma visão de mundo pró-pedofilia.


Recuo da APA

Rind trouxe uma publicidade desfavorável para a Associação Americana de Psicologia em 1999 quando a organização publicou em seu jornal revisado oficial, APA Bulletin, um relatório contestando a nocividade de abuso sexual infantil.

Intitulado "Um Exame Meta-Analítico de Propriedades Adotadas de Abuso Sexual Infantil Usando Amostras Universitárias", o relatório de Rind e outros alegou que o abuso sexual infantil poderia ser inofensivo e benéfico.

Quando, no outono passado, a APA revogou sua polêmica designação da pedofilia como uma "orientação sexual", após uma feroz oposição, disse que em vez disso o texto do seu novo manual deveria ser interpretado como "interesse sexual".

"Na verdade", disse o comunicado, "a APA considera a desordem pedófila uma 'parafilia', não uma 'orientação sexual'."

Ele acrescentava: "A APA posiciona-se firmemente por trás dos esforços para processar criminalmente aqueles que abusam sexualmente e exploram crianças e adolescentes. Também apoiamos os esforços contínuos para desenvolver tratamentos para pessoas com transtorno pedófilo com o objetivo de prevenir futuros atos de abuso."

Em outubro, o colunista do WND Matt Barber escreveu sobre os esforços dos progressistas para reverter leis contra a pedofilia.

Ele apresentou o caso de Kaitlyn Hunt, de 19 anos, condenada por ter abusado sexualmente de uma menor, uma menina de 14 anos de idade, que, no entanto, tornou-se uma causa célebre entre os ativistas de "direitos dos homossexuais".

Barber lembrou que há dois anos ele participou de uma conferência pelo grupo pedófilo B4U-ACT.

Dr. Fred Berlin, da Universidade Johns Hopkins deu a palestra, abrindo com "Quero apoiar completamente a meta da B4U-ACT."

Entre as afirmações feitas na conferência estava a de que os pedófilos são "injustamente estigmatizados e demonizados" pela sociedade, crianças "não são inerentemente incapazes de consentir" sexo com um adulto e o desejo de um adulto de ter sexo com crianças é "normativo".

Barber disse que uma crença de consenso por ambos os palestrantes e pedófilos presentes foi essa, porque vilipendia "pessoas atraídas por menores", a pedofilia deve ser removida como um transtorno mental do  Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da APA da mesma maneira que a homossexualidade foi removida em 1973.


Fonte: WND

Tradução: BPQ

Ver também:

Associação de Psiquiatria Americana Insiste em Classificar Pedofilia Como Opção Sexual, Mas Recua

ONU Concede Credenciamento ao Instituto Kinsey


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014


"Existe um poder em algum lugar tão organizado, tão sutil, tão atento, tão entrelaçado, tão completo, tão disseminado e abrangente, que é melhor sempre abaixar muito bem a voz ao dizer qualquer coisa em condenação a ele."


Woodrow Wilson, ex-presidente dos Estados Unidos

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Anúncio foi feito pelo presidente do Uruguai, José Mujica, em entrevista publicada no jornal República


O presidente uruguaio, José Mujica, disse que o Brasil financiará 80% de um novo porto de águas profundas, o que ajudará a neutralizar os esforços da Argentina para controlar a navegação no Atlântico Sul. Ele afirmou em entrevista publicada no jornal República na terça-feira que as obras começarão em cerca de um ano.

O projeto, avaliado em US$ 500 milhões, será construído em Rocha, no Uruguai, e o Brasil bancará a maior parte disso por meio do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul. "O Brasil nos deu e nos dará uma grande mão com esse trabalho", comentou Mujica. "O Uruguai não tem a capacidade para financiar isso por si só e depende, por enquanto, de ajuda externa."

O vice-presidente uruguaio, Danilo Astori, forneceu mais detalhes sobre o porto em entrevista à agência de notícias Associated Press. Segundo ele, o Uruguai precisa de outro porto de águas profundas porque os atuais já estão operando com cargas recordes.

Astori prevê que o projeto transformará a economia do país, libertando a indústria de navegação das políticas protecionistas da Argentina.

Em outubro, o ministro de Economia da Argentina começou a desviar as embarcações que paravam nos portos do Uruguai, a fim de promover os portos argentinos e pressionar o país vizinho a fazer concessões nas negociações sobre um novo acordo de navegação no Mercosul.

Os portos de Buenos Aires e Montevidéu disputam há séculos o domínio dos embarques na região, mas o último decreto elevou os custos em ambos os países. Principal empresa de contêineres em Montevidéu, a Katoen Natie, anunciou 500 demissões em dezembro, enquanto a Câmara de Comércio da Argentina pediu ao ministério a revogação da proibição, dizendo que a medida aumentava os custos e as dificuldades operacionais.


Fonte: Estadão